O Brasil passou a ter 372,03 mil trabalhadores com carteira assinada a mais em agosto. De acordo com analistas do mercado financeiro, o número veio acima do esperado e tem um resultado positivo pelo 8º mês seguido.
Os números foram divulgados no final do mês de setembro pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Com esse dado de agosto, o número de trabalhadores com carteira chegou a 41,6, recorde desde janeiro de 2020.
O salário médio de admissão no mês foi de R$1.792. Houve redução real de -1,42% em relação a julho (-R$25,78). Grande parte desse saldo positivo é resultado do programa que permitiu as empresas cortarem ou reduzirem os salários durante a pandemia. Até o fim do ano, 1,4 milhão de pessoas estarão com os empregos garantidos por essa iniciativa. O resultado foi puxado pelo setor de serviços, que abriu 180,6 mil postos –distribuído principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Eis o resultado por segmento:
▫️serviços: 180,6 mil;
▫️comércio: 77.769;
▫️indústria geral: 72.694;
▫️construção civil: 32.005;
▫️agropecuária: 9.232.
Analistas não recomendam a comparação dos dados atuais do Caged com o de anos anteriores, porque o Ministério da Economia alterou a metodologia do Caged em 2020. A partir de 2020, a prestação de informações pelo empregador no Caged foi substituída pelo eSocial, sistema de escrituração que unificou diversas obrigações dos empregadores. Por isso, o “Novo Caged” considera uma base de informações mais ampla que a usada anteriormente para medir a geração de empregos formais no país.
Fonte: Poder 360